Ela é amor

Pra ler ouvindo: She is love - Parachute

Dizem que amor não tem explicação. E não tem mesmo, quando começamos a entender, paramos de sentir. Mas tem porquê. E eu não me canso de listar alguns deles sobre o meu amor, porque eu sei, o quanto esses porquês me fizeram uma pessoa melhor. Por exemplo, eu a amo pelo seu sorriso. Não esses que ela dá quando vai tirar alguma foto. Mas sim aqueles sinceros, que faz as covinhas aparecerem, e os olhos dela quase fecharem. Eu a amo ainda mais por saber que muitos desses sorrisos são por minha causa. Ninguém confiaria um sorriso assim a uma pessoa como eu.

Eu a amo até nos dias que ela surta. Ela desiste e revive vários sonhos, chora, diz que não é tpm e, no final, sorri com a piada mais boba que eu consigo fazer. Eu a amo mesmo quando ela se preocupa excessivamente e fala por horas que eu devo ter cuidado, que eu devo ter responsabilidade, que eu não posso viver uma vida doida assim. E eu só sei rir. Rir porque ela fica tão fofa brava, que da vontade de coloca-la num potinho.

Eu a amo, porque ela teve a coragem de me amar primeiro. De se entregar primeiro a uma coisa incerta e sem esperança. Eu fui quebrado, fui chutado, fui jogado pro centro da terra. Mas ela me tirou de lá. Eu perdi minha fé, mas ela me resgatou e me fez acreditar em tudo outra vez. Ela me amou até quando eu insisti em caminhos em vão. Até mesmo nos meus momentos de orgulho. Ela sempre esperou. Pacientemente. 

Eu a amo tanto que confio cegamente, que mesmo se todas as estrelas sumirem, se todos se calarem, eu sei que ela sempre vai estar aqui pra me iluminar. E eu sei que ela não se encaixa em vários estereótipos que julgam ser o perfeito. Mas eu a pego em meus braços, e quando vejo que ela cabe exatamente no meu abraço, eu sei que ela é perfeita pra mim. E nada mais importa.


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2 comentários:

  1. O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece. Me sinto bem em não participar de nada. Me alegra não estar apaixonado e não estar de bem com o mundo. Gosto de me sentir estranho a tudo. As pessoas apaixonadas, em geral, se tornam impacientes, perigosas. Perdem o senso de perspectiva. Perdem o senso de humor. Ficam nervosas, tornam-se chatas, psicóticas. Podem virar assassinas. Afinal de contas, era mecessário amar um ser humano real? Nunca durava muito. O amor se existir, é bom para os que aguentam a sobrecarga psíquica.

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    1. Sim, é possível que haja várias pessoas que possamos gostar, mas encontrar uma que você ame e te ame de volta é complicado. Amar vai além de ter características que você goste. Amar na verdade é muito mais complexo, pois envolve respeito, flexibilidade, sacrifício. Por isso a lista de possíveis "amores" diminui. É bom quando você se sente bem do jeito que está Luke, nada melhor do que estar satisfeito consigo mesmo não importa o quão estranho isso seja para os outros. Mas nem sempre o amor é essa sobrecarga de sentimentos ruins, basta saber senti-lo. :D

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